Bibliotheca alexandrina
كتبة الإسكندرية
1. Introdução
O próprio nome da Biblioteca Alexandrina evoca a imagem de um passado glorioso de um patrimônio comum de toda a humanidade. A antiga Biblioteca de Alexandria foi a maior aventura do intelecto humano, representou o auge de aprendizagem.
Os grandes pensadores, cientistas, matemáticos e poetas da época de todas as civilizações, passaram a estudar e trocar idéias. Eles tentaram recolher tudo o que tinha sido produzido pela mente humana em todas as culturas conhecidas a eles. Com mais de 700 mil rolos de papel, o equivalente a mais de 100 mil modernos livros impressos, o conhecimento universal empurrou a mente humana em diversas áreas.
Tendo sido uma das maiores do mundo, a antiga biblioteca de Alexandria foi um farol de conhecimento, no qual os frutos de suas obras e idéias de seus estudiosos se tornaram a base do nosso mundo atual.
Esta semente inspirou acadêmicos de todos os lugares, para se dedicarem a um novo projeto de biblioteca, quase no mesmo lugar da antiga, e dar continuidade a sua missão de farol do conhecimento.
Há décadas as autoridades egípcias tinham uma visão abrangente do desenvolvimento sócio-economico, de renovação da infra-estrutura e urbanização do Egito, também com a unidade de conservação do patrimônio cultural; incluíram a Biblioteca Alexandrina em seus planos para instituir suas necessidades culturais, intelectuais e de desenvolvimento científico em paralelo com o desenvolvimento físico.
A partir de 1986 iniciaram-se os estudos para a nova biblioteca, em esforço internacional conjunto, encabeçados pela UNECSO e pelo governo egípcio.
Em 26 de junho de 1988, o presidente do Egito, Hosni Mubarak, assentou a pedra fundamental para a Bibliotheca Alexandrina, em área de cerca de 32.500 m², adjacente ao campus principal da Universidade de Alexandria, juntamente com o apoio e patrocínio da UNESCO.
O objetivo era o renascimento da antiga instituição como um templo de aprendizagem, com