biblioteca villa lobos
O projeto da Biblioteca se instala no Parque Villa lobos, região oeste da capital de São Paulo. Em todo o parque, a Educação Ambiental é considerada prioridade. Mas nem sempre foi assim.
Nos anos 80 ainda era um terreno abandonado e Decio teve a ideia de transformar aquele lugar em um parque desta forma apresentou o projeto para três vereadores e divulgou a ideia do parque para moradores da região.
Atualmente toda a área está recuperada, e o pavilhão do Biblioteca junto ao Orquidário Ruth Cardoso contempla a atualização do plano geral.
A biblioteca prioriza o concreto aparente na formação do partido ortogonal por meio de pórticos interligados a uma grelha na fachada. Ao redor se encontra biomas brasileiros que interagem com o edifício e são circulados por espelhos d’água, dando a impressão de que o edifício está mergulhado em um grande lago.
Com intuito de transmitir uma arquitetura franca, direta e econômica, o arquiteto especificou materiais como concreto, aço e vidro, presentes desde a estrutura – que é de concreto – até as vedações da fachada, com esquadrias de alumínio e vidro transparente, industrializado a baixo custo.
Seus ambientes são integrados com divisórias leves, já a cobertura plana é constituída por uma laje impermeabilizada, com elementos de iluminação zenital.
Utilizando vidro e aberturas inclusive no teto permite que a luz natural diurna entre em profusão, descartando nesse período a iluminação artificial, proporcionando grande economia do uso de energia.
Já em seu interior, a combinação da localização do prédio e dos materiais usados, com alto grau de absorção acústica, favorecem a constituição de um parque silencioso. Para completar, a laje de cobertura possui placa de sombreamento que também colabora para o rebatimento de qualquer ruído aéreo.