Bernal
“Esse recurso já era previsto como um recurso que seria negado, porque é um agravo que apresentamos contra a realização da sessão de cassação e, como ele não foi analisado no período certo e já aconteceu a sessão, perde o objeto”, disse.
Bernal afirmou ainda que tem dois recursos contra a cassação tramitando no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS), um pedido de suspensão de segurança STJ e outro recurso no Supremo Tribunal Federal (STF), onde foi incluído a inconstitucionalidade da cassação.
O pepista afirmou que está aguardando as decisões e está confiante na Justiça. “Confio plenamente no Poder Judiciário e estamos tranquilos de que vamos ser reconduzidos ao cargo”, afirmou.
Cassação
O mandato de Alcides Bernal foi cassado pela Câmara Municipal em sessão realizada no dia 12 de março. Dos 29 vereadores, 23 votaram a favor da saída do político do cargo por supostas irregularidades em contratos emergenciais.
A cassação é resultado de um processo que teve início em 30 de setembro de 2013, quando dois empresários de Campo Grande fizeram denúncias sobre contratos firmados por Bernal.
Liminar
Em 15 de maio de 2014, o juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, suspendeu o decreto de cassação.
Na madrugada do dia 16 de maio, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) acatou recurso da Câmara de Vereadores de Campo Grande e cassou a liminar que havia determinado a volta de Alcides Bernal. A decisão foi dada pelo desembargador Vladimir Abreu da Silva.
Bernal entrou com um novo pedido de suspensão de liminar, que foi