Bela-Parrachia: a vida e morte de mitos

8546 palavras 35 páginas
Bela­Parrachia, Vida e Morte dos Mitos
Apócrifos Cabalísticos
Introdução
1. Bela­Parrachia e a Linguagem
2. Sobre o Criador
3. Arroz e o Mito
4. A Espontaneidade e o Caos Ordenado
5. Espaço, Tempo e a Felicidade
6. Ritual da Autodestruição
7. A Deriva e o Errantismo Parrachiano
8. A Virtude da Loucura
9. Usando o Vivido, Não se Vive, se Usa
10. A Raiva e os Sentimentos
11. A Família Parrachiana e a Guerra da Doença Contra a Natureza
12. A Maldição que Salvou Vidas
13. Mapa da Felicidade
14. A Vida dos Gansos e o Culto ao Lúdico
15. Sobre o Suicídio Místico
16. Epilogo (diário de Von Darsê)
Introdução
Bela­Parrachia , 10 de julho de 56 D.V (correspondente a 153 d.c)
Sou um eremita da seita mais conhecida como Bela­Parrachia, chamam­me hoje de Von Darsê, somos um grupo de pessoas obstinadas a querer saber em que acreditar, mas nada acreditamos, melhor dizendo, acreditamos nas respostas que encontramos durante um tempo mas sabemos que respostas nunca são verdades. Vivemos como errantes rodando por esse mundo, a procura de respostas que escreveremos sempre a carvão, assim até mesmo o vento poderá apaga­las. Von­Darsê sempre foi fiel sua cultura, mesmo que fidelidade aqui não signifique respeito a tradição, nem mesmo concordância.
Nascida na terra do sol nascente sempre a magia e os sonhos fizeram parte dos seus cultos incultos.
Vou contar­lhes então algumas historias que aconteceram conosco para que possam compreender melhor a nossa seita tão religiosamente pagã.
1­Bela­Parrachia e a Linguagem.
Espíritos “nômades” vagaram muito tempo, pelas mais diversas terras inabitadas e mórbidas, alegres e ensolaradas, entre essas ja tinham passado uma vez por uma cidade chamada Swan­Tao, a muito, muito tempo....
O povo dessa cidade não podia se lembrar bem, aquele povo ja era agitado demais, vivam em função do futuro, não tinham tempo para lembrar o passado, tampouco o presente. Os espíritos voltaram a aparecer na cidade de Swan­Tao de modo tão

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