Behaviorismo

Behaviorismo
Esta escola de psicologia é a mais radical, sendo por um lado um behaviorismo metodológico e por outro lado um behaviorismo metafísico, o que torna a escola mais rejeitada também da história da psicologia. Quando eu faço essa distinção entre behaviorismo metodológico e metafísico, essa é a distinção tátia para entender-se as teses do Watson. Quando se fala do behaviorismo metodológico, está se falando de uma escola de psicologia que tem uma metodologia definida e um proposito definido, embora restrito, a saber estudar o comportamento humano. Quando se fala da vertente metafísica é porque nesse momento o autor da escola decide fazer uma espécie de veto metafísico postulando a ideia de que o estudo da consciência é impossível e todo e qualquer tentativa de estudar a consciência escapa a esfera da cientificidade.
O Behaviorismo tem um pé no positivismo, a ideia é fazer da psicologia uma ciência tão precisa quanto as ciencias descritas pelo positivismo. Tem um pé na psicologia animal, e sendo assim tem influência do darwinismo sobre o behaviorismo, e quando eu digo psicologia animal, Watson estudou durante um certo tempo com os funcionalistas. Faz pesquisas com Thorndicke com Angell e depois decide romper com os funcionalistas, entretanto tem um tronco comum aí: ambos estão pensando o vivo à luz da ideia darwiniana de função.
Voltada para a intervenção e a modificação do comportamento humano. Behaviorismo é uma especie de pensamento adaptacionista.
Diferença do behaviorismo metodológico pro metafísico... Não são duas propostas, mas duas faces de uma mesma proposta. É metafísico pela forma de interrogar, não se trata de dizer que a consciência não exista, se trata de dizer que não existe essa entidade chamada consciência, não é um ser em si, uma substância.
Quando estamos estudando filosofia empirista, deu enfase no David Hume, dizendo que Hume na sua obra Tratado da Natureza Humana nega a ideia de que o humano possa ter uma natureza – sinonimo da