BECO DE (VÓ) DOLA: TERRITORIALIDADE E ANCESTRALIDADE NEGRA EM VITÓRIA DA CONQUISTA
117663 palavras
471 páginas
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO – PUC-SPFlávio José dos Passos
BECO DE (VÓ) DOLA: TERRITORIALIDADE E
ANCESTRALIDADE NEGRA EM VITÓRIA DA CONQUISTA
MESTRADO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
SÃO PAULO
Março/2012
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO– PUC-SP
Flávio José dos Passos
BECO DE (VÓ) DOLA: TERRITORIALIDADE E
ANCESTRALIDADE NEGRA EM VITÓRIA DA CONQUISTA
MESTRADO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
Dissertação apresentada à Banca Examinadora como exigência parcial para obtenção do título de Mestre em Ciências Sociais com concentração em Antropologia pela Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo, sob a orientação da Profa. Doutora Josildeth Gomes
Consorte.
SÃO PAULO
Março/2012
BANCA EXAMINADORA
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SÃO PAULO
Março/2012
Às minhas avós (ancestres) e aos meus pais, Cida e João.
A comunidade é um foco gerador de modelos, de operações de relacionamento e também de apelos à memória da experiência de respeito e acolhimento concretos à singular diversidade dos modos de ser do povo. A memória de Palmares, a memória das formações comunitárias que se espraiaram e se espraiam no território nacional para constituir uma nação na maioria das vezes incompreendida pelo
Estado, são posicionamentos existenciais e políticos para um reencontro ontológico com o processo gerador do povo nacional. “Memória”, vale acentuar, não designa aqui nenhuma função psicológica, seja coletiva ou individual, mas a invenção, por enunciados presentes, de um passado ou uma ancestralidade politicamente afirmativa. (SODRÉ, 2000, p. 221)
Meu Lugar
Arlindo Cruz
O meu lugar, é caminho de Ogum e Iansã, lá tem samba até de manhã, uma ginga em cada andar.
O meu lugar, é cercado de luta e suor,
esperança