Basílicas Romanas
Por definição, o termo “basílica” significa um grande espaço coberto, destinado à realização de assembleias. Sua função, atualmente, é religiosa, mas sua finalidade primitiva, no império romano, era divergente. As basílicas, até então consideradas apenas casas imperiais, eram prédios destinados ao uso público, onde se administrava a justiça e faziam comércio. Foi com a conversão do imperador Constantino que várias “basílicas” civis foram cedidas para o culto cristão. Desse modo, desde o século IV, as primeiras igrejas cristãs começaram a ser chamadas como tal. A partir de então, começaram a ser construídas igrejas no modelo arquitetônico das basílicas romanas para reunião de fiéis e para celebrações sagradas.
BASÍLICA X CATEDRAL
Os templos católicos subdividem-se em subcategorias distintas e, conforme as suas características e peculiaridades é que podemos determinar a categoria em que cada um deles está enquadrado. Os termos “basílica” e “catedral” são constantemente confundidos e aplicados de maneira equivocada, no entanto, para que haja perfeito entendimento sobre sua importância e especificidade é essencial o entendimento sobre tal diferenciação entre os termos:
a. Basílica - Igreja de grande porte, privilegiada com relíquias de um ou mais santos, e que possua grande influência sobre determinada região geográfica ou país e seu acentuado caráter espiritual que exerce sobre religiosos. A Basílica de São Pedro, por exemplo, reúne estas condições e possui condição ímpar, uma vez que o Papa, como chefe da Igreja, exerce pleno poder e jurisdição eclesiástica sobre todo o mundo católico.
b. Catedral - É a Igreja episcopal, cujo dirigente maior é o Bispo que exerce sobre os Párocos das igrejas de sua diocese, repassando, com sua autoridade eclesiástica, as diretrizes firmadas pelo Papa. Nas catedrais é que são sepultados os bispos de uma determinada Diocese e esta é a condição para que uma igreja seja designada "Catedral" .