BASES BIOLOGICAS EDUCAÇÃO FÍSICA

Aspectos fisiológicos do comportamento alimentar e sua relação com o exercício físico.
Murilo Dattilo
Roberta de Medeiros
Marcelo Saad Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de obesos em 1995 e 2000 passou de 200 para 300 milhões, perfazendo quase 15% da população mundial. O estilo da dieta consumida e o aumento no sedentarismo são considerado importantes no aumento da massa corporal. A ingestão alimentar em humanos é descrita pela literatura como uma condição capaz de ser influenciada por diversos estímulos, como os fisiológicos, genéticos, rítmicos, psicológicos, sociais e culturais. Dois estados fisiológicos são componentes importantes para o comportamento alimentar sendo muitas vezes confundidas entre si: o apetite e a fome. O inicio da sensação de fome ocorre por diversas razões, sendo a deficiência de energia após um período de jejum ou o aumento no gasto energético, a oferta de alimento palatáveis e os aspectos sociais os possíveis responsáveis cada um mediado por diferentes sinais e mecanismos que então regulam o consumo de alimento recentemente, a grelina foi descrita por possuir propriedades orexígenas, ou seja, estimular a fome e o apetite. Inicialmente, a grelina foi descrita como um ligante endógeno do receptor secreta gago de hormônio do crescimento (GH) (GHS-R), sendo o processo de acilação essencial para a ligação da grelina, com seu receptor. O hormônio leptina, um peptídeo composto por 167 aminoácidos, produzido e secretado predominante pelo tecido adiposo tem sido considerado muito importante no controle da ingestão alimentar. A glicose e a insulina também podem estar envolvidas na sinalização da fome, pois estudos indicam que uma queda transitória e dinâmica nas concentrações de glicose plasmática, dentro de uma curta duração de tempo (5') está fortemente relacionada com o inicio da refeição. Lluch e colaboradores (1998) avaliaram os efeitos de uma única sessão de exercício físico na fome e na ingestão