Barão de mauá
Os satélites geostacionários são satélites que se encontram parados relativamente a um ponto fixo sobre a Terra, geralmente sobre a linha do equador. Como se encontram sempre sobre o mesmo ponto da Terra, os satélites geostacionários são utilizados como satélites de comunicações e de observação de regiões específicas da Terra. Note-se que um satélite que não é geostacionário nunca está sobre a mesma zona da Terra e por isso não pode ser utilizado para observar em permanência a mesma região.
Um ponto qualquer sobre a superfície da Terra move-se continuamente em torno do eixo da Terra com uma frequência de uma volta por dia. Isto significa que um satélite geostacionário tem que acompanhar o movimento da Terra, ou seja, ter um período de 24horas e mover-se com a mesma velocidade angular que a Terra. Os satélites artificiais existentes descrevem as mais diversas órbitas. Grande parte (a maioria) dos satélites não são geostacionários e descrevem várias órbitas por dia.
Como é que é possível colocar satélites em órbita com velocidades orbitais distintas?
A resposta está na altitude a que os satélites são colocados e na velocidade inicial que lhes é imprimida. Quanto mais alta for a órbita de um satélite menor é a sua velocidade angular. A altitude para se colocar o satélite é de 35.786 km, onde a força centrífuga e a força centrípeta do planeta se anulam. [1]
Movimento dos satélites geostacionários
Um satélite geostacionário descreve, com velocidade de módulo constante, uma órbita em que se mantém constante à distância ao centro da Terra (trajectória circular).
Como o módulo da velocidade é constante, a variação da energia cinética do satélite não muda.
Os satélites em órbita são actuados por forças gravitacionais, estes estão em queda livre, mas não caiem para a terra porque a sua velocidade de lançamento foi suficientemente grande para “escapar” à força gravítica à superfície da Terra e atingirem a altitude desejada. A