Barroco em Portugal
O barroco em Portugal aconteceu no ano de 1580, pois quando Portugal perdeu sua autonomia como país, passou a integrar o reino da Espanha, e acabou no ano de 1756 com a fundação a Arcádia Lusitana que deu início a um novo estilo: o Arcadismo.
A arquitetura Barroca iniciou no século XVII e vai até à primeira metade do século XVIII. Este estilo arquitetônico aparece num período difícil ao nível político, econômico e social, em uma situação que se fez sentir igualmente na cultura e nas restantes artes. É considerada por muitos uma extensão do maneirismo, estando os seus princípios ligados ao Concílio de Trento, ou seja, muito religioso. As igrejas geralmente apresentam , a mesma estrutura, ou seja, fachadas simples, decoração contida, planta retangular e são as características que marcaram os princípios austeros e rígidos da igreja e do poder régio.
A pintura Barroca em Portugal é uma pintura realista, concentrada nos retratos no interior das casas, nas paisagens, nas naturezas mortas e nas cenas populares. Algumas das características da pintura barroca são a composição assimétrica, em diagonal que mostra um estilo grandioso, monumental, retorcido, substituindo a unidade geométrica e o equilíbrio da arte renascentista. Nuno Gonçalves foi o pintor português de maior destaque do século XV. O seu nome foi registrado no ano de 1463 como pintor da corte de Afonso V, mas nenhum de seus trabalho sobreviveu até hoje. Mas, no entanto, fortes indicações de que tenha sido ele a pintar os Painéis de São Vicente de Fora, uma obra-prima da pintura portuguesa do século XV , onde tem um estilo bastante seco mas muito realista, retratam-se figuras proeminentes da corte portuguesa de então, incluindo o que se presume ser o seu auto-retrato, e atravessa toda a sociedade, da nobreza e clero até ao povo.