Barreira Encefálicas
1 – Quais são as barreiras encefálicas?
Hematoencefálica; Líquor-encefálica; Hematoliquórica
2 – Quais funções e as propriedades?
A função das barreiras encefálicas é dificultar a troca de substâncias entre o tecido nervoso e os diversos compartimentos de líquido do SNC.
Hematoencefálica: separa o sangue, no interior dos capilares, da substância encefálica, impedindo a entrada de todas as moléculas no sangue do encéfalo, exceto as pequenas e lipofílicas. Durante uma inflamação ou um processo patológico mediado pelo sistema imune, a barreira hematoencefálica é rompida e permite a passagem de células e outras substâncias para dentro do encéfalo. Essa maior permeabilidade deve-se à abertura das junções íntimas, de fendas através das células endoteliais e aumento da transcitose e pinocitose. Regula a passagem para o tecido nervoso, não só de substâncias a serem utilizadas pelos neurônios, mas também de medicamentos e substâncias tóxicas. De modo geral a barreira hematoencefálica impede a passagem de agentes tóxicos para o cérebro, como venenos, toxinas, bilirrubina etc. Portanto, esta barreira constitui mecanismo de proteção do encéfalo contra agentes. Uma característica dessa barreira é que suas células endoteliais apresentam um grande número de mitocôndrias, para fornecer o alto nível de energia necessário para manutenção de sua atividade.
Essa barreira não existe em certas partes do encéfalo como na neurohipófise, área postrema, no corpo pineal, nos plexos corióides, pois esses locais possuem endotélio fenestrado, uma vez que são áreas de função endócrina e, portanto é razoável que não exista dificuldade para a troca de substâncias entre o sangue e o tecido.
Além disso, a permeabilidade dessa barreira não é a mesma em todas as áreas do encéfalo, assim certas substâncias têm facilidade de penetrar em certas estruturas e dificuldade para entrar em outras. Outro fato importante é que durante o desenvolvimento fetal e no recém nascido,