barragem de regeito
Rompimento da barragem de rejeito
Local da barragem ( tipo de minério)
A Mineração Rio Pomba Cataguases, dona da barragem que rompeu na quarta-feira em Miraí (MG), é a terceira maior produtora de bauxita do Brasil.
Com sede em Cataguases (301 km de Belo Horizonte), a mineradora só não produz mais que a Vale do Rio Doce e a CBA (Companhia Brasileira de Alumínio).
O Brasil é o segundo maior produtor de bauxita do mundo, atrás apenas da Austrália.
Segundo o Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração), a mina São Francisco, em Miraí, onde ocorreu o acidente, produz 1,15 milhão de toneladas de bauxita por ano. É a sexta maior mina de bauxita do país.
A maior produtora de bauxita do Brasil, a mina Aviso, em Oriximiná (PA), da Vale do Rio Doce produz 12,5 milhões de toneladas do minério por ano.
A Rio Pomba tem uma segunda mina de bauxita em Mercês (202 km de Belo Horizonte) e está construindo mais uma mina em Miraí. As obras foram interrompidas por conta da da interdição promovida pelo governo mineiro.
Ruptura da barragem (motivo)
Um laudo técnico da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) responsabiliza a Mineração Rio Pomba pelo rompimento da barragem São Francisco, no dia 10 de janeiro, em Miraí, na zona da mata mineira. Na ocasião, pelo menos dois bilhões de litros de lama foram despejados em rios da região, atingindo os municípios de Miraí, Muriaé e Patrocínio do Muriaé, em Minas; Laje do Muriaé e Itaperuna, no Rio.
O relatório da Feam, divulgado na noite de segunda-feira, 19, corrobora o laudo já apresentado pelo Ministério Público Estadual (MPE). O documento apontou como causa do rompimento do maciço "o desnível da crista da barragem, junto à ombreira direita, onde havia uma estrada de acesso ao local".
De acordo com Joaquim Pimenta de Ávila, consultor contratado pela Feam, um dos instrumentos para sustentação da barragem não possuía um revestimento adequado à passagem do fluxo de água. Segundo ele, por isso, a