banco de dados
Nessa mesma época, houve um investimento considerável de pesquisa na área de banco de dados. Esse investimento resultou em um tipo de SGBD, o SGBD relacional. A partir da década de 80 e devido ao barateamento das plataformas de hardware/software para executar SGBD relacional, este tipo de SGBD passou a dominar o mercado, tendo se convertido em padrão internacional. O desenvolvimento de sistemas de informação ocorre hoje quase que exclusivamente sobre banco de dados, com uso de SGBD relacional.
Além do SGBD relacional, as pesquisas na área de BD resultaram também em um conjunto de técnicas, processos e notações para o projeto de BD. O projeto de BD, que inicialmente era feito com técnicas empíricas por alguns poucos especialistas no SGBD específico, é executado hoje com auxilio de técnicas padronizadas e suportadas por ferramentas CASE. Formou-se ao longo do tempo um conjunto de conhecimentos sobre projeto de BD que é largamente aceito e deve ser dominado por qualquer profissional de Informática.
Heuser (1998), em seu livro “Projeto de Banco de Dados”, diz que o projeto de um banco de dados usualmente ocorre em três etapas. A primeira etapa, a modelagem conceitual, procura capturar formalmente os requisitos de informação de um banco de dados. A segunda etapa, o projeto lógico, objetiva definir, em nível de SGBD, as estruturas de dados que implementarão os requisitos identificados na modelagem conceitual. A terceira etapa, o projeto físico, define parâmetros físicos de acesso ao BD, procurando otimizar a performance do sistema como um todo.
Ramakrishnan e Gehrke, autores do livro “Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados” abordam o processo de projeto de banco de dados com uma visão