Balão intra aortico
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A contrapulsação com o balão intra-aórtico é um procedimento invasivo e capaz de produzir complicações variadas, algumas das quais de extrema gravidade. A incidência das complicações reduziu-se consideravelmente nos últimos anos, devido ao aumento da experiência com o procedimento. A população de idosos aumentou consideravelmente; por essa razão, o BIA tem sido frequentemente usado em pacientes com idades entre 65 e 80 anos, nos quais a presença de doença arterial periférica pode dificultar a inserção do balão. A incidência de complicações vasculares pode ser mais elevada nas mulheres, sobretudo nas diabéticas. As principais complicações do uso do balão intra-aórtico são: Isquemia do membro usado para a inserção do balão É a complicação mais comum. A presença do catéter-balão e a sua movimentação junto ao endotélio pode favorecer a trombose ou à lacerações da camada íntima. A perda dos pulsos distais e outros sinais de isquemia, durante a contrapulsação, favorecem o diagnóstico. Esta complicação pode ocorrer em cerca de 14 a 45% dos pacientes que recebem tratamento pelo BIA. A ocorrência de sinais isquêmicos indica a necessidade de remover o balão e restaurar a circulação para o membro comprometido. Outras complicações arteriais Além da trombose, podem ocorrer injúria da parede arterial, perfuração e/ou dissecção da artéria utilizada para a inserção do catéter-balão. Tem sido relatados casos de perfuração e dissecção aórtica à partir de traumatismos produzidos pela extremidade do catéter-balão. Contrapulsação Ineficaz A contrapulsação pode ser ineficar devido à migração do catéter para um ramo arterial originado no arco aórtico, geralmente a subclávia ou a carótida esquerdas. As alterações produzidas na onda de pulso do catéter inserido na artéria radial permitem suspeitar dessa complicação. Trombocitopenia A contrapulsação e a presença do catéter-balão no interior da aorta contribuem para reduzir o