Bakunin
A partir de 1840 dedicou-se a atividades políticas. Propôs uma revolução universal liderada pelo campesinato. Entre 1843 e 1848 viajou pela Europa e ocasionalmente se autoproclamou um comunista e escreveu artigos sobre comunismo no periódico Schweitzerische Republikaner.. Seu nome aparecia frequentemente na correspondência de Weitling apreendida pela polícia. Este fato fez com que relatórios a seu respeito circulassem entre a polícia suíça e o Império Russo. Não demorou para que o embaixador russo em Berna ordenasse o retorno de Bakunin à Rússia. Este não obedeceu aos ditames do estado russo, ao invés disso foi para Bruxelas, onde se encontrou com oradores do nacionalismo e do progressismo polonês, como Joachim Lelewel, membro da Associação Internacional de Trabalhadores junto com Karl Marx (defensor do comunismo) , Friedrich Engels e Pierre-Joseph Proudhon (jornalista francês principal pensador do anarquismo.) Este último lhe impressionou prontamente e com ele Bakunin estabeleceu fortes laços pessoais. Em Dezembro de 1844, o imperador Nicolau lançou um decreto refutando os privilégios de Bakunin, destituindo-o de seu título de nobre bem como a quaisquer direitos civis, confiscando suas posses na Rússia, e condenando-o ao exílio para o resto de sua vida na Sibéria caso as autoridades russas alguma vez conseguissem pegá-lo.
Participou de movimentos revolucionários na Alemanha e acabou sendo condenado à morte. Fugiu para a Rússia, onde foi preso e deportado para a Sibéria em 1855, fugiu algum tempo depois em um barco norte-americano com destino ao Japão e chegou à Inglaterra em 1861. Dessa data até a sua morte, Bakunin dedicou-se a difundir o