Bacharel
O ataque ocorreu por volta das 10:00 de 16 de dezembro de 2014, quando os homens armados, vestidos com uniformes da polícia de fronteira, invadiram o colégio, localizado numa região de moradias da classe média alta da cidade, atirando indiscriminadamente em todos que se encontravam em seu interior. O ataque foi feito a partir de um cemitério ao lado da escola, por onde os talibãs pularam um muro invadindo o estabelecimento militar.3 Antes de invadirem o local, os atacantes colocaram fogo no veículo que os transportou e começaram a atirar em todos que se encontravam dentro do auditório central, entre eles várias crianças entre 12–14 anos que aprendiam cursos de primeiros-socorros.
Os sete homens foram mortos após a polícia invadir o estabelecimento. O primeiro-ministro do Paquistão, Nawaz Sharif, declarou três dias de luto nacional por aquela que é considerada a maior tragédia nacional do país desde 2007,4 quando do atentado em Karachi contra a ex-primeira-ministra Benazir Bhutto, que deixou 139 mortos.5 Um porta-voz do talibã, Mohammad Omar Khorasan, declarou que o ataque foi uma vingança contra o massacre feito na Operação Zarb-e-Azb pelo exército paquistanês contra grupos de militantes da Al-Qaeda e outros movimentos radicais muçulmanos no norte do Waziristão, região de fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão, em junho de 2014.6
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