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da democracia moderna e viável.
À análise de textos e pesquisas recentes,
Carole Pateman acrescenta uma pertinente retomada de fontes clássicas como Rousseau e
Stuart Mill.
Além do problema da participação em âmbito nacional, a autora apresenta dados e conclusões interessantes sobre o acesso de funcionários às decisões em seu local de trabalho e em outras esferas não governamentais.
Longe de ser uma demanda utópica, calcada em fundamentos irreais, o tema de Pateman conserva um espaço significativo na teoria da democracia moderna, é passível de aplicação,
E TEORIA
DEMOCRÁTICA
apesar de determinadas dificuldades, e constitui leitura essencial num momento em que se discute a inserção de trabalbadores nos processos decisórios das indústrias.
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II
PAZ E TERRA
O termo "participação" tornou-se parte do vocabulário político popular a partir dos últimos anos da década de
60, quando vários grupos reivindicavam a implementação efetiva de direitos que, em teoria, eram realmente seus. Hoje o uso generalizado da palavra, em referência a uma grande variedade de situações, indica que qualquer conteúdo preciso do termo se perdeu, ainda que a questão permaneça viva e aberta.
Neste livro, Carole Pateman detém-se num problema essencial para a teoria política boje. Qual o lugar da
"participação" numa teoria da democracia moderna e viável?
Para responder a essa pergunta, a autora retoma teóricos clássicos como
Jean-Jacques Rousseau — considerado por ela o teórico da participação por excelência — e Jobn Stuart Mill, além da obra de G. H. Cole, cientista-político deste século, que desenvolveu uma teoria da democracia participativa, inserida no contexto de uma sociedade industrializada.
Após analisar essas teorias, Carole
Pateman estuda a possibilidade de democratização das