Bacharel
A Igreja toma utiliza a estrutura romana como um exemplo a ser seguido, um molde para sua estruturação.
Durante as chamadas invasões bárbaras, muitos dos invasores – que eram pagãos – cristianizam-se. Entretanto, convertem-se a uma vertente cristã que viria a ser considerada heresia após o Concílio de Niceia: o arianismo.
Esta conversão, que poderia ter sido fator de unificação religiosa, acabou por gerar conflitos entre os bárbaros, arianos e os romanos, católicos.
Clóvis, rei dos francos, converte todo o seu povo ao catolicismo. Fato que os separa dos outros povos bárbaros anteriormente convertidos ao arianismo.
Por volta do século VIII, Pepino, o Breve, alia-se ao papa. Através de uma falsificação cedida ao papado, em nome de Constantino, surge o Estado pontifical ou Patrimônio de São Pedro – o que acarreta na criação do poder temporal do papa.
As invasões causaram uma grande desordem, atribuindo aos bispos e monges funções polivalentes: tornavam-se líderes políticos (negociando com os bárbaros), suporte econômico (na distribuição de víveres e esmolas), agente social (na proteção dos pobres) e até mesmo líder militar (organizando resistências).
A Igreja continua a fazer com os bárbaros o mesmo que fez com Roma: agir em função de seus próprios interesses.
Nas cidades e nos reinos, os bispos – em sua maioria, originários da aristocracia – são onipotentes.
Em toda a confusão e tentativa de soberania sobre o outro, os reis – que tentavam controlar a Igreja – e os bispos – que almejavam o controle do Estado – acabam por anular-se mutuamente.
A Igreja fica marcada por uma tendência de desviar a Cristandade, através do domínio clerical, dos assuntos do século.
Resumo: “A Civilização Feudal”
Ao longo do século IV, a Igreja aumenta seu domínio aproveitando-se das estruturas imperiais.
No norte da Europa a conversão ao