Bacharel
ESTOQUES DE CARBONO E A SUA ESTABILIDADE
Júnia Maria Rodrigues(1); Lílian Estrela Borges Baldotto(2); Marihus Altoé Baldotto(2)
(1)
Estudante de Graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa – Campus Florestal (UFV – CAF),
Rodovia MG 818, km 6, Florestal- MG, CEP 35690-000; Bolsista PROBIC/FAPEMIG; junia.rodrigues@ufv.br;
(2)
Professor (a) da Universidade Federal de Viçosa – Campus de Florestal; lilian.estrela@ufv.br; marihus@ufv.br;
RESUMO – O entendimento dos fenômenos de trocas de carbono e de nutrientes entre solos e águas interiores é fundamental para o manejo e a conservação de bacias hidrográficas e, também, para a geração e aplicação de políticas de preservação dos recursos naturais. O objetivo deste trabalho foi determinar os estoques de carbono e relacioná-lo as análises químicas de solos de diferentes classes na Bacia do Rio Paraopeba, na região de FlorestalMG. Os resultados permitem concluir que a fertilidade do solo e o estoque de carbono variam de acordo com o sistema amostrado e, sendo um marco referencial, possibilitam monitorar o manejo futuro desses sistemas adjacentes à Bacia do Rio Paraopeba. Tanto a matéria orgânica, como o estoque de carbono das amostras da camada 0 a 20 cm, são superiores às da camada 20 a 40 cm em todas as amostras e, variam na seguinte ordem:
Neossolo Flúvico>Chernossolo Argilúvico>Gleissolo
Melânico>Latossolo
Amarelo>Gleissolo
Háplico
>Latossolo Vermelho. O Chernossolo Argilúvico apresentou maior fertilidade natural. Houve alto grau de associação entre o estoque de carbono e a fertilidade do solo, sobretudo correlações significativas e positivas com a saturação por bases e negativas com os teores de alumínio trocável. A análise multivariada de agrupamento pela variância mínima permitiu concluir que os estoques de carbono mais altos foram verificados nos solos neogênicos ou com alta saturação por bases e mais alta