bacharel
A nomenclatura botânica é independente da nomenclatura zoológica e bacteriológica. O ICBN aplica-se sem distinção ao nome de todos os grupos taxonómicos tratados como plantas, mesmo que esses grupos não tenham originalmente sido assim tratados. — Esta provisão justifica a aplicação do Código aos fungos e às cianobactéria apesar de tais grupos não serem tecnicamente plantas (embora historicamente tenham sido objecto de estudo dos botânicos).
A aplicação de nomes de grupos taxonómicos é determinada de acordo com tipos nomenclaturais.
A nomenclatura de um grupo taxonómico é baseada na prioridade de publicação.
Cada grupo taxonómico com uma particular delimitação, posição e nível pode ter apenas um e um só nome correcto, sendo este o primeiro que tenha sido publicado de acordo com o Código, excepto em casos específicos previstos pelo próprio Código.
Os nomes científicos de grupos taxonómicos são tratados como nomes latinos, independentemente da palavra ou palavras de que sejam derivados.
As regras de nomenclatura são retroactivas, excepto nos pontos em que tal rectroactividade seja limitada pelo próprio código. — Para a generalidade dos casos, a retroactividade vai a 1 de Maio de 1753, referente à publicação da Species Plantarum de Linnaeus.
O princípio fundamental que guia a atribuição de nomes a taxa é a prioridade. O ICBN estabelece como data formal para início da publicação de nomes de taxa o dia 1 de Maio de 1753, coincidente com a publicação da obra Species Plantarum de Linnaeus, mas estabelece algumas excepções para certos grupos e níveis taxonómicos.
Para evitar ambiguidade e permitir resolver eventuais conflitos de identificação, cada nome botânico é ligado a um espécime tipo, quase sempre uma planta herborizada e arquivada num herbário de referência. Esses exemplares tipo tem um valor excepcional para a ciência, sendo disponibilizados pelos herbários seus detentores para