Bacharel
Este trabalho visa colocar a questão do problema Palestina x Israel em uma nova
ótica, um visão racional jurídica e não meramente política ou religiosa como vimos
nos dias de hoje.
Partiremos sempre de conceitos clássicos, já enraizados nos cenários acadêmicos
nacionais visando uma melhor compreensão do assunto e um debate mais
facilmente acessível pelos leitores.
Defendendo sempre a idéia de que o maior dificultador do possível processo de
paz entre estes dois povos é a falta de dois estados em seu modelo de soberano
onde os dois tem um território jurisdicional, onde suas leis são aplicadas e o povo
goza de direitos e deveres
relevantes apenas ao Seu próprio Governo e povo.
No caso em questão vemos um estado nestes moldes e um estado de direito,
com todas as organizações estatais prontas, porem sem um território a qual este
subjugue a seu governo.
Por ser este um problema de longa data, mais de 60 anos, é impossível analisar
todo o problema em apenas um trabalho, então daremos uma passada nos pontos
principais, tais como a criação do estado de Israel, e as duas entifadas, ou em
português revoltas.
Este trabalho se justifica pela carência de estudos inteiramente jurídicos do
assunto.
O que vemos todos os dias é nada mais que um emaranhado de informações
meramente jornalísticas sem nenhum comprometimento técnico com as questões
jurídicas abordadas.
Sendo que estas, em sua maioria, não levam em questão as leis Internacionais
que vigoram, levando as vezes a se comparar o atual com algo que já não existe a
mais de 20 anos.
Levantaremos questões chave, como a não aplicação de direitos garantidos por
Tratados Internacionais e a recusa/ omissão de certos organismos Internacionais
em agir com a força necessária para dar final a esta que deve ser a crise
Geopolítica mais velha ainda não resolvida o mundo.
Não podendo nunca deixar passar em branco o