Bacharel
CCEN
DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS
Disciplina: Teoria da Região e da Regionalização
Docente: Maria Franco
Discente: Arthur Câmara Lopes
Matrícula: 11123720
Análise do 1° capítulo do texto Economia, Espaço e Globalização na aurora do século XXI.
Segundo Benko (1999), a crise econômica dos anos 60 foi uma alavanca para os problemas estruturais do capitalismo, abalando o sistema de produção.
Esse abalo ocorreu principalmente pelas crises disciplinares dos métodos taylorianos/fordistas.
O capital tinha, com toda essa crise, achar um meio para sua ‘salvação’ então, reinventar seus métodos produtivos foi umas das formas, usando por exemplo o deslocamento para áreas de zonas de baixo salários, novas configurações da divisão internacional do trabalho entre outros. Esse regime capitalista sobressai ao equilíbrio sociopolítico redesenhando o mapa do poder, havendo assim o aumento das ‘marginalizações de massa’.
Essas estratégias eram fundamentadas em dois meios: a desvalorização da força de trabalho, reduzindo custos de reprodução e a utilização de tecnologias de automação.
Nos anos 50 e 60 os mecanismos que prevaleceram na maioria dos países industriais foram os modos que aumentavam os salário equivalente com a produtividade, taxa de inflação, mesmo assim o a quase quebra do sistema foi inerente, com base nisso, Piore & Sabel criaram duas explicações a primeira a dos acidentes e dos erros e a segunda a do sistema de regulação de produção em massa. A primeira falavam em choques na regulação da inflação, taxas de câmbio flutuantes, desestímulo de investimentos, crescimento moderado e aumento do desemprego. Já a segunda regulava a produção em massa regulando a oferta e a demanda, mas essa demanda se enfraqueceu por causa da redução dos investimentos limitando a produção, o que levou as empresas a procurarem outros meios no mercado, levando assim a especialização de sua produção.
Já na época pós-moderna, surge o termo