bacharel

Referencia bibliográfica:
GODOY, Arnaldo Sampaio de Moraes. Direito grego e historiografia jurídica. Cap. 2. Curitiba: Juruá, 2008.

AMBIENTE ECONOMICO E SOCIAL

O ambiente econômico Grego na Fase Clássica (meados do século V a finais do século IV a. C.) continuava com técnicas rudimentares e baseadas na produçãode azeite e vinho. A difusão da escravidão tornava regular o emprego do trabalho escravo pelos grandes e pequenos proprietários agrícolas. A inadimplência por condenação judicial, guerra e nascimento eram fontes da escravidão e o Estado, devido inexistência de grandes concentrações manufatureiras e da dispersão e descentralização, é o maior empregador desta mão de obra. Produziam-se tecidos, cerâmicas, mobílias, armas, objetos de vidro, utensílios de metal, figos secos, lã, prata e principalmente azeite e vinho e por mar essa mercadorias eram levadas pelos navios de Atenas que retornavam com gêneros alimentícios e matérias primas. A pobreza do solo e as possibilidades infinitas do mar condicionaram a evolução da economia Grega. O azeite era utilizado na alimentação e na iluminação, o gado era pouco numeroso, a criação de cavalos exigia grande investimento, os bois eram raros e serviam para as imolações sagradas, criavam-se também abelhas. Os Atenienses consumiam grande quantidade de carne de porco, os suínos eram criados nas casas, mulas e burros eram utilizados como animais de transporte, as cabras forneciam leite e vestes aos pobres. O comércio se desenvolveu nas mãos dos cidadãos, detentores de hegemonia e poder, os pequenos mercadores e revendedores (Kápelos) tinham má reputação o comércio varejista (Kapélia) era sinônimo de trapaça. A Lei era posta na tentativa de suprimir intermediários e poro produtor em contato com o consumidor. O negociador atacadista (émporos) era um importante personagem. A Lei protegia em especial o consumidor e perseguia-se e eram impostas penas aos atravessadores principalmente de mercadorias de primeira