Bacharel
O século XXI chegou com um mundo em pleno processo de mudanças. Os avanços tecnológicos são significativos. Vivemos hoje num mundo global, dominado pelas comunicações e informações instantâneas indo e vindo de todos os quadrantes do planeta. Quanto aos equipamentos eletro-eletrônicos, hoje de tudo se inventa – deste telefones celulares acompanhado de vários outros utensílios até uma máquina que faz a impressão na água. Há poucos dias, fez 40 anos que o homem deu seu primeiro passo na lua. Agora ele quer conquistar mundos muito mais distantes; ele que visitar Marte, ele quer circular pelos anéis de Saturno, ele quer viajar pela atmosfera de Plutão – o planeta anão, quiçá quer também andar nas 13 luas de Netuno. E para isso tudo se gasta bilhões de dotares. Para colocar o astronauta brasileiro em órbita, o governo, ou seja, todos nós desembolsamos 10 milhões de dólares, além de abrir espaço para que a Rússia participe da construção de futuros satélites brasileiros. E mesmo assim o Brasil ainda é considerado de está à margem do desenvolvimento científico e tecnológico que ocorre no mundo. Entretanto diante de tanta inovação o homem moderno ainda não inventou uma pílula que ao entrar no estomago de uma pessoa sacie sua fome. A ciência é muito importante para o desenvolvimento humano, isso é um fato que não se discute, mas os avanços científicos e tecnológicos deveriam ter como foco principal a erradicação de situações humilhantes das pessoas, de não ter a dignidade animal de se alimentar diariamente. Diante disso, como poderá uma pessoa compreender a importância da construção de um acelerador de partículas por mais de 10 anos a um custo de 8 bilhões de dólares, se as suas necessidades mais básicas, que dão um mínimo de dignidade a qualquer ser humano, e insubstituíveis para o seu desenvolvimento físico, mental e espiritual, NÃO são atendidas? Especialistas classificam a fome em duas categorias: aberta ou epidêmica; e oculta