Bacharel em química industrial
Kátia Tenório
Dourados – MS
2013
1. Introdução
Trata-se de uma técnica de analise volumétrica na qual a formação de um complexo colorido entre o analito e o titulante é usado para indicar o ponto final da titulação. Um dos titulantes mais utilizados é o EDTA, ácido etilenodiamino tetraacético. [1]
O EDTA forma um complexo octaédrico com a maioria doa cátions metálicos M2+, em solução aquosa. A principal razão pela qual o EDTA é usado tão extensivamente em padronização de cátions metálicos é que a constante de formação para muitos complexos do cátions metálico-EDTA é muito alta, mantendo o equilíbrio para a direita, como na reação: M2+ + H4Y → MH2Y + 2H+. [1]
A técnica mais comum para detectar o ponto final em titulação com EDTA é usar um indicador para íons metálicos. Os indicadores para íons metálicos são compostos cuja cor varia quando eles se ligam a um íon metálico. Para que um indicador funcione de maneira eficaz, ele deve se ligar ao metal mais fracamente que o EDTA. Como exemplos de indicadores podem citar: negro de eriocromo T e o calcon (azul de eriocromo R). [2]
Além do titulante (EDTA), certas substâncias presente em solução podem formar complexos com íons metálicos e, como consequência, competir com a reação básica da titulação. Estes complexos são muitas vezes adicionados propositalmente para eliminar interferentes e, neste caso, são chamados de agentes mascarantes. [3]
Por exemplo, o níquel forma um complexo de alta estabilidade com íons cianeto, enquanto que o chumbo não forma. Na prática, o chumbo pode ser titulado com EDTA em presença de cianeto, sem sofrer interferência do níquel.
Na literatura moderna já existem procedimentos para a determinação de quase todos os metais com EDTA. Naturalmente, nem sempre é possível efetuar a titulação direta de determinados íons metálicos com EDTA usando um indicador visual, mas já se dispõe de numerosas técnicas alternativas que podem ser utilizadas