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SEGUNDA GERAÇÃO MODERNISTA
No Brasil, em 1930, Getúlio Vargas subiu ao poder, iniciando um período que ficaria conhecido como "Era Vargas" e que compreende a ditadura do Estado Novo, de 1937 a 1945. Em seu governo houve uma série de medidas que centralizavam o poder. Vargas iniciou a ditadura do Estado Novo, que se caracterizou pelo espírito antidemocrático, a repressão ao comunismo, o nacionalismo conservador e o populismo. São dessa fase conquistas como o salário mínimo, os sindicatos, a legislação brasileira. O governo procurou combater o analfabetismo, através do ministério da Educação e Saúde. Em 1935 a Universidade do Distrito Federal e os estudos universitários passariam a influenciar e redefinir a pesquisa e a critica literária.
MENINO DE ENGENHO:
Publicado em 1932, "Menino de engenho" foi a primeira obra do "ciclo da cana de açúcar" e do autor José Lins do Rego.Na fase de amadurecimento da literatura brasileira - a nossa segunda fase modernista, a chamada "geração de 30" - surge no cenário nacional uma das figuras mais importantes da literatura brasileira até hoje: José Lins do Rego, que por suas raízes humildes e paraibanas, soube fazer do regionalismo Nordestino a sua característica mais importante, sobretudo com o "ciclo da cana de açúcar.

José Lins do Rego ( Zélins como era conhecido) nasceu no Engenho Corredor, município paraibano de Pilar, filho de João do Rego Cavalcanti e de Amélia Lins Cavalcanti (morta pelo marido esquizofrênico). O mundo rural do nordeste, com as senzalas e os engenhos, serviu de inspiração para a obra do autor, que publicou seu primeiro livro - Menino de engenho - em 1932. Em Maceió, Alagoas, no ano de 1926, conviveu com um grupo de escritores muito especial: Graciliano Ramos, Rachel Queiroz, o poeta Jorge Lima, Aurélio Buarque de Holanda, que se tornariam seus amigos para sempre. Escreveu obras como: Doidinho; Banguê; Fogo Morto; Usina; Menino de Engenho, entre outras obras; Ele morreu em 1957. Seu artifício é