Avenida
Na década de 1970, devido ao elevado custo do metro quadrado nas avenidas Paulista e Faria Lima, a construtora Batke & Collet foi alertada para a necessidade de estruturação de um novo pólo empresarial que abrigasse grandes empresas, assim desenvolvem o eixo da Berrini ocupando as áreas desvalorizadas. A sua construtora, nos anos seguintes, foi responsável pela construção de vários projetos arquitetônicos do local, reconhecidos especialmente pela funcionalidade e modernidade.
A produção dos edifícios e dos espaços urbanos foram realizados por atores privados e promotores imobiliários na espera de rendimentos decorrente da valorização imobiliária e da terra urbana. Entretanto, outros buscaram criar condições para geração de rendas influenciando o mercado. Portanto, põe-se em prática negociações relacionadas a infraestrutura e obras públicas, elaborando planos e influenciando alterações da Lei de Zoneamento. Depositaram grande confiança no mercado imobiliário com o intuito de promover o crescimento econômico.
No entanto, este processo não partiu de um planejamento organizado, edificando-se em excesso torres para escritórios acarretando um alto grau de mercantilização. Entre o final da década de 70 e de 80, a região era predominantemente residencial, mas com as instalações de melhorias e infraestrutura promoveu a expansão imobiliária ocasionando empreendimentos de condomínio fechados, edifício isolados e que amuralham os lotes. O novo polo empresarial transformou bairros residenciais e fabris em um eixo de negócios.
Entre meados de 1980 e 1990, os investimentos imobiliários eram controlados