Avaliação do potencial de coagulação do selante de fibrina com nanopartículas de prata

Avaliação do potencial de coagulação do selante de fibrina com nanopartículas de prata
Elaine Aparecida Moio da Cunha
Introdução: O selante de fibrina é provavelmente, um dos derivados mais complexos de plasma humano derivado de proteínas de coagulação do plasma, tanto em termos de composição quanto de aplicações clínicas. Este produto imita o último passo da cascata de coagulação através da ativação de fibrinogênio pela trombina, levando a formação de um coágulo de fibrina semi-rígida que usado para o tratamento de úlceras crônicas diminui a infecção e o edema, controla a hemorragia, altera o limiar da dor, protege as terminações nervosas e promove a formação de tecido de granulação, favorecendo a cicatrização. Durantes séculos, compostos de prata tem sido extensivamente utilizadas tanto para fins de higiene e de cura, devido aos seus fortes efeitos bactericidas, várias preparações contendo prata já tem sido utilizado para o tratamento de feridas crônicas. As nanopartículas de Ag desempenham um papel crucial na inibição do crescimento microbiano devido à sua elevada reatividade e à grande superfície em relação ao volume. Vários mecanismos têm sido indicados para a atividade antimicrobiana de nanopartículas de prata. A adesão de nanopartículas à superfície faz com que a deformação da membrana leve a um aumento da permeabilidade da membrana, curativos antimicrobianos a base de nanopartículas de prata reduz a carga biológica das feridas, diminui o risco de infecção e cria um ambiente que suporta o processo de cicatrização normal.
Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de coagulação do selante de fibrina com nanopartículas de prata.
Material e métodos: O Selante de Fibrina foi gentilmente cedido pelo CEVAP-UNESP. Foi adicionado uma solução de nanopartículas de prata (100%) ao selante de fibrina, o qual representou uma concentração final de 15%. O tempo de coagulação a 37ºC foi cronometrado.
Resultados e Discussão: O uso de