Ava 3
1.
As explicações sobre a diversidade humana sempre ressaltaram com mais ênfase os aspectos negativos dos “outros”, tendo como parâmetro as características positivas, físicas e culturais, dos povos sob cujo ponto de vista se pensava a diferença. Chega-se até a negar a qualidade de “humano” aos demais povos.
A esta atitude a antropologia chama de “etnocentrismo”, uma atitude generalizada entre as sociedades humanas de valorizarem ao máximo como as melhores, as mais corretas, suas formas de viver; agir; sentir e pensar coletivamente.
Um exemplo de etnocentrismo está relacionado ao vestuário. Um deles é o hábito indígena de vestir pouca ou nenhuma roupa, que podem ser tratada com alguma hostilidade ou estranheza por quem não pertence àquelas culturas.
2.
A politica nazista no pós-guerra europeu, em fins da década de 40 e na dos 50, convidou alguns antropólogos, como Lévi-Strauss a participar da Assembleia da UNESCO de 1949, para exerceram influência no relatório final, contra a ideia de diversidade racial como explicativa de fenômenos socioculturais e ambientais. Levando a uma reação de geneticistas; biólogos e antropólogos físicos.
3.
Com a influência darwinista e da biologia experimental do início do século XX, as classificações da antropologia física passaram a incluir além das características morfológicas à inclusão de parâmetros mais profundos da biologia humana, como os grupos sanguíneos; as características da hereditariedade genética; da estatística, com as sequências médias de caracteres genéticos e da teoria da probabilidade.
Fazendo com que antropólogos físicos, atualmente, buscam mais medir a distribuição de certas substâncias no sangue; a pressão sanguínea e de sequências genéticas específicas em determinados grupos humanos.
4.
Malinowiski, também considerado o “pai do trabalho de campo”, via a sociedade através de uma metáfora anatômica em que na morfologia das sociedades, as instituições cumpriam as