AVA 2015 POLITICAS EDUCACIONAIS
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Há uma preocupação do governo e uma crescente cobrança da sociedade pela universalização do atendimento escolar, embora tenhamos até 2016 para essa implementação os ajustes estão sendo feitos para atingir essa meta. A Constituição Federal e a LDB ( Lei de Diretrizes e Bases da Educação ), são claras no tocante ao direito subjetivo do aluno ao acesso e permanência na pré-escola e ensino fundamental e médio, embora os resultados dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) mostre que 73% das crianças de 0 à 11 anos estão fora da escola, como toda mudança requer tempo esse percentual deve ser gradualmente reduzido, entretanto, a Constituição Federal no seu artigo 206 incisos V e Vll define a valorização dos profissionais da educação e padrão de qualidade mínimos do ensino. O Estado se preocupa muito em dar acesso escolar a todas as crianças, porém, essa educação tem sido satisfatória? Quando se fala em padrão mínimo de qualidade parece que abre uma brecha para que realmente seja minimamente feito em prol dessa valorização e qualificação. Vemos em nosso cotidiano e nas mídias professores trabalhando em condições precárias de materiais didáticos e até mesmo espaços físicos das instituições, é claro que não é regra e que há escolas modelo e projetos de capacitação como o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, mas em um país de dimensões territoriais tão amplas, muitas regiões tem dificuldades em receber e participar de projetos, como se já não bastasse o governo federal cortou cerca de R$ 7 bilhões para o Ministério da Educação. Enquanto salas de aula cheias, e professores sobrecarregados estiverem juntos a educação não se fará com qualidade, é necessário que junto com a universalização do ensino se faça a capacitação bem como a valorização do educador para um salto significativo na educação, onde ela seja para todos mas também com igualdade de condições entre alunos das redes públicas e privadas para que todos possam fazer