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O processo de robotização industrial no Brasil
Na área de robótica, o Brasil já dá sinais de que pode compensar o atraso tecnológico na corrida iniciada em 1946, quando o primeiro robô industrial moderno – o Unimate – foi patenteado nos Estados Unidos, apesar de só ter sido adotado na indústria em 1961, pela General Motors. Na RoboGames 2009, a Olimpíada Internacional de Robótica, o Brasil conseguiu sua melhor colocação na História e ganhou mais medalhas que o Japão. No Ceará, a Armtec, jovem empresa do setor, mostra o potencial que já começa a se concretizar em forma de produtos, assim como a carioca PipeWay e a paulista ITED,todas apoiadas pela FINEP.
“A robótica no Brasil se encontra em rápida expansão e há robôs de excelente qualidade sendo desenvolvidos aqui”, afirma o coordenador de pós-graduação do Departamento de Engenharia Mecânica da PUC-Rio, Marco Antonio Meggiolaro, Ph.D pelo MIT. Segundo ele, vários grupos de pesquisa, a maioria concentrada em universidades, desenvolve trabalhos de alto nível em robótica. Na área empresarial, um exemplo a ser citado é a cearense Armtec, que desenvolveu, com o apoio da FINEP, uma família de robôs bem brasileiros.
Para Meggiolaro, nós temos cérebros promissores, no entanto, ainda não há massa crítica para fazer frente ao mercado norte-americano, muito menos ao japonês.
Segundo Meggiolaro, os robôs brasileiros ainda são produzidos em pequena escala, para atender a necessidades específicas da indústria. “Não existem grandes indústrias em robótica no Brasil que permitam maior produção”.
2 Densidade de robôs na atualidade
Para medir o impacto dos robôs sobre o mercado de trabalho e a população de um determinado país, a Federação Internacional de Robótica (IFR, na sigla em inglês) utiliza uma métrica de densidade, calculando a quantidade de máquinas existentes em cada nação comparadas com um grupo de 10 mil pessoas empregadas na indústria em geral.
De acordo com o último