Automa O Versus Empregos
por Gary North, sexta-feira, 19 de julho de 2013
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Uma das preocupações que não compartilho com vários economistas mais progressistas diz respeito ao fato de que indústrias e demais processos de produção tendem a sair de sociedades de alta renda e se mudar para sociedades de baixa renda. Trata-se de uma realidade irreversível, mas ela não dever ser temida. E há uma boa razão para isso.
Pense em como funcionavam os processos de fabricação antigamente. Por exemplo, em 1800, o setor industrial dos EUA e da Grã-Bretanha era formado por técnicos altamente capacitados. Estas pessoas ganharam muito dinheiro. E então as máquinas começaram a substituí-los, profissão por profissão. Esta tendência continua até hoje.
Pense nos homens que faziam trabalhos de precisão metal-mecânica em 1960, utilizando sofisticados tornos mecânicos. Esses caras tinham de trabalhar com tolerâncias de um milésimo de polegada, ou menos. Eles eram incríveis. Mas não havia muitos deles.
Gradualmente, este tipo de processo de produção foi sendo substituído por máquinas perfeitamente capazes de trabalhar dentro destas ínfimas tolerâncias. As máquinas de hoje são capazes de apresentar a mesma produção de trabalhadores que, uma geração atrás, eram indispensáveis à indústria. Máquina por máquina, estamos assistindo a uma substituição da mão-de-obra qualificada.
A NASA recentemente produziu uma máquina altamente sofisticada que foi criada em uma impressora 3-Dextremamente cara e específica. Em vez de levar um ano para produzir a máquina, a impressora 3-D fez o trabalho em apenas quatro meses — ou seja, reduziu os custos de produção em 66%. Adicionalmente, isso também reduziu o custo de compra da máquina em 30%. Quando se é possível reduzir os custos de produção em dois terços e economizar 30% na compra de uma máquina, estamos vivenciando uma