Autodesenvolvimento pessoal e profissional
Em 2002, Rosimari Pulter recebe um telefonema de uma amiga convidando-a para trabalhar com ela na área de vendas. Até então, o convite seria algo natural entre amigas, mas, para Rosimari aceitá-lo, foi preciso coragem para testar sua capacidade. Na ocasião, ela tinha 38 anos, 3 filhas pequenas e nunca havia trabalhado com vendas. Por ter de enfrentar alguns desafios, pode-se pensar que Rosimari não daria conta do recado, até porque ela própria garantiu que a tarefa foi árdua: “Eu não sabia ligar um computador, mas não foi isso que me fez desistir do novo emprego. Fiz cursos básicos de computação nos fins de semana e pesquisei vários materiais sobre técnicas de vendas. Passei seis meses sem horário de almoço, pois só queria saber de ler nas horas vagas. Absorvi e coloquei em prática tudo o que aprendi e, aos poucos, também fui me familiarizando com o computador. Hoje, quase oito anos depois, posso me considerar uma vencedora, não porque sei tudo, mas porque sou uma pessoa ‘ensinável’, que busca sempre seguir os conselhos de quem sabe mais que eu”. Com a história de Rosimari, podemos aprender muitas lições. Entre elas, a importância da busca pelo conhecimento mesmo quando parece difícil, de ir atrás de crescimento sempre que possível, de investir no próprio desenvolvimento e, mais, de desafiar-se para conseguir o que deseja. Todas essas características fazem parte do perfil do profissional que busca constantemente o autodesenvolvimento. Conceito – Desenvolver-se é ir além do que você pode. É sempre buscar maneiras de aprimorar o que você já sabe. Em outras palavras, é melhorar constantemente. Essa filosofia surgiu há bastante tempo no Japão e ficou conhecida como kaizen, que consiste, basicamente, em pequenos e contínuos melhoramentos. O conto O tesouro de bresa explica um pouco mais sobre o kaizen ao mostrar um pobre alfaiate que compra um livro com o segredo de um tesouro. No entanto, para