Auto depuração
Quando tratamos de recursos naturais existentes no planeta, o que vem logo a cabeça é a água, sendo eles um recurso de grande importância para homeostasia. Mas que para isso ocorra à disponibilidade desse recurso deve ser feita de modo que venha atender a todos os seres vivos e que o equilíbrio seja mantido.
Com o crescimento das cidades, devido à aglomeração de populacional nos centros urbanos, sendo esse crescimento realizado de uma forma não planejada, acarreta uma grande quantidade de efluente tratado e não tratados que são lançados nos corpos d’água, alterando a qualidade do recurso hídrico.
Sendo assim há o declínio da concentração de oxigênio dissolvido no meio, com isso comprometendo a sobrevivência de seres vivos. Mesmo sabendo desse fato, não é estritamente proibido o lançamento desses dejetos nos sistemas hídricos. Pois, estes possuem a capacidade de transformá-los e, por meio de mecanismos naturais, as águas retornam às características anteriores à poluição, em um fenômeno conhecido como autodepuração (VON SPERLING, 1996).
Autodepuração de um curso d’água é a sua capacidade de promover a estabilização de determinada carga poluidora nele lançada. O seu estudo é feita através de uma modelagem matemática, sendo o modelo mais usado é o de Streeter e Phelps desenvolvido em 1925. Esse estudo visa observar a quantidade de OD (oxigênio dissolvidos) e a matéria orgânica existente, em um determinado trecho do rio dentro de um intervalo de tempo, após o lançamento dos dejetos no rio.
A importância desse estudo chamado de autodepuração do rio possibilita o homem a ser perceptível ao quesito de lançamento dos desejos nos sistemas hídricos. Com isso impedindo que a quantidade lançada seja superior a capacidade do rio a depurar os dejetos lançados, assim amenizando a poluição inicialmente gerada.
Conhecendo a capacidade de autodepuração dos cursos d’água é para que os mesmos possam ser utilizados como complementação dos processos de