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A ADOLESCÊNCIA, O JUDICIÁRIO E A SOCIEDADE

INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como finalidade mostrar como a psicologia jurídica aborda adolescentes em conflito com a lei, observando a importância do desenvolvimento físico e psicológico para estabelecer um efeito positivo dos comportamentos que acompanharão esses indivíduos ao longo de sua existência. O adolescente poderá está na origem de suas reações futuras saber como lidar com essas situações. Destacando em especial a legislação por meio de estatuto próprio da criança e do adolescente, estabelecendo tratamentos diferenciados nessa etapa da vida. Apresentam-se as medidas que podem ser aplicadas na ocorrência de ato infracional praticado por adolescente. E a obediência dos princípios legislativos básicos.
Inúmeros conflitos surgem no decorrer do desenvolvimento do adolescente, sua família e suas interações sociais, a forma como essas situações serão resolvidas influenciarão no decorre de toda a sua vida.
É importante lembrar que em nossa realidade o cometimento de atos infracionais, na grande maioria dos casos, esta associado ao contexto de pobreza e vulnerabilidade social. Isto significa que temos um crescente contingente de adolescentes em conflito com a lei. Isso se deve a falta perspectivas de inclusão formal na sociedade, vivendo em um ambiente no qual predomina a oferta de drogas, armas e influencia do tráfico de drogas. Esses adolescentes necessitam sobreviver, o que muitas vezes só é possível por meio de uma integração perversa. Ao avaliar a dinâmica social do capitalismo informacional aponta que esta integração perversa se dá pelo trabalho em uma economia criminosa, isto é, em atividades de geração de renda que a lei declara criminosa, como o tráfico de drogas, o contrabando, extorsões e outras.
A constituição Federal preceitua, em seu art. 227, caput:
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à