Autenticidade E Suas Rela Es Segundo Benjamin
Publicidade e Propaganda
Fernanda Maschio, Giovana Grandin, Isabella Gonçalvez, Lívia Pilot, Marilia Falda, Pamela Paulin
Autenticidade e suas relações
Campinas
2015
Fernanda Maschio, Giovana Grandin, Isabella Gonçalvez, Lívia Pilot, Marilia Falda, Pamela Paulin
Autenticidade e suas relações
Trabalho apresentado ao curso de Publicidade e Propaganda da Pontifícia Universidade Católica da matéria de Teoria da comunicação com orientação do Prof° Tarcísio Torres Silva.
Campinas
2015
Introdução
Autenticidade
De acordo com Benjamin, a obra de arte sempre foi reprodutível. A diferença é que num primeiro momento da história, a reprodutibilidade ocorria por meio da imitação manual.
Na sociedade pré-industrial surgem novas técnicas, mas ainda artesanais e manuais, originando novos processos de produção e reprodução artística: impressão escrita, xilogravura, litografia, calcografia. Assim divulga-se e circulam em maior escala as obras de arte literária e plástica. A diferença significativa surge na sociedade industrial: técnicas mecânicas e analógicas de reprodução artística acarretam uma mudança qualitativa da obra de arte. De fato, a autenticidade, autoridade, historicidade do original da obra de arte num dado espaço e tempo perdem-se. A aura da obra de arte, que é esta existência única, este aqui e agora do original, perde-se em troca das reproduções: a autenticidade não é reprodutível.
A perda da aura não é vista por Benjamin como algo que tenha apenas aspectos negativos: surgem novas possibilidades de relacionamento entre as massas e o mundo das imagens. A obra perde valor de culto, mas aproxima-se dos seus espectadores, adquirindo valor de exposição. Ou seja, a reprodução técnica permite maior acesso às imagens e produções, a arte é refuncionalizada em relação à cultura de massas.
Desenvolvimento entre as