Auschwitz Ana Amelia
Depois de 1940 outros campos foram criados, formando o complexo: Auschwitz I, Auschwitz II-Birkenau e Auschwitz III-Monowitz. E além desses, mais 40 subcampos foram construídos. No início os Poloneses foram levados e mortos nos campos. Posteriormente, prisioneiros soviéticos, ciganos e pessoas de outras nacionalidades eram também levadas para lá. A partir de 1942, o campo se transformou no maior local de assassinato em massa da história da humanidade. Em suas câmaras de gás e crematórios foram mortas pelo menos um milhão de pessoas.
Na chegada ao campo de concentração, um médico e um comandante questionavam a idade e o estado de saúde dos prisioneiros que chegavam, contou Anita Lasker, uma das sobreviventes. Depois disso, as pessoas eram encaminhadas para a esquerda ou para a direita, ou seja, para os aposentos ou direto para o crematório. Quem alegasse qualquer problema estava, na realidade, assinando sua sentença de morte.No final da guerra, com o intuito de remover os vestígios dos crimes cometidos, o exército Alemão, SS, começou a destruir as câmaras de gás, crematórios, prédios e documentos e evacuou a maioria dos prisioneiros. 65 mil que haviam ficado em Auschwitz já podiam ouvir os tiros dos soldados soviéticos quando, a 18 de janeiro, receberam da SS a ordem para a retirada
Sob os olhos da SS e dos soldados alemães, os prisioneiros tiveram de deixar o campo de concentração para marchar dia e noite numa direção desconhecida. Quem não estivesse em condições de continuar caminhando, era executado a tiros. Milhares de corpos ficaram ao longo da rota da morte. Em 1947, Auschwitz I e Auschwitz II-Birkenau (ou o que