AULA01HCS2015 20150304192226
980 palavras
4 páginas
A formação do pensamento ocidental:Mito – Razão
AULA 01 – Professor: Dílson Oliveira
HCS - 2015
Objetivos:
• DISCUTIR a passagem do Mito à Razão.
• IDENTIFICAR o papel das tragédias na formação dos valores na cidade grega.
• ANALISAR a função do mito nas sociedades antigas e atuais.
• APRESENTAR a relação entre mito e razão.
Mitologia grega: a caixa de Pandora
A consciência mítica
• Mýthos = intuição compreensiva da realidade, cujas raízes se fundam na afetividade e no desejo humano de dominar o mundo e o desconhecido.
• Representa o ponto de partida para a compreensão do ser e do mundo, servindo de base para todo trabalho posterior da razão.
• Tem um caráter ingênuo (não-crítico), desprovido de problematização e que supõe a aceitação tácita pela fé, pela crença. • Denota a correlação entre a consciência individual e a experiência coletiva – o eu se afirma ao ser reconhecido pelos outros. • Está indissociavelmente ligada à religião e, ao mesmo tempo, que desperta a confiança dos homens em si mesmos, coloca-os em contato com o sagrado como árbitro do seu destino.
• Persiste em todos os tempos e culturas como componente indissociável da maneira humana de compreender a realidade, permeando todos os campos da atividade humana.
Funções do Mito:
Acomodar e tranqüilizar o ser humano diante do desconhecido.
Compreender a origem e a natureza dos fatos.
Fixar modelos exemplares de todos os ritos e atividades humanas significativas. • Mito e razão complementam-se, ele surgiu com a humanidade e continua existindo. Contudo, na contemporaneidade, o mito não se apresenta com a abrangência que se faz sentir entre as sociedades primitivas.
Mýthos – consciência trágica – Logos
A consciência filosófica
• A racionalidade crítica resultou de um processo histórico lento, preparado pela consciência mítica, que estabelece-se a partir: Invenção da escrita e da moeda;
Surgimento das leis escritas;
Nascimento da pólis;
• A consciência filosófica difere da