Aula tema 2- Tórax, Caixa Torácica- Esteno e Costelas

Tema 2: “Tórax, Caixa Torácica- Esteno e Costelas”
Atualmente existem muitos métodos de diagnóstico por imagem, simplesmente porque nenhum deles é totalmente perfeito, cabe ressaltar que o biotipo dos pacientes influencia muito no resultado do diagnóstico. É por isso que existem muitos métodos diferentes e que a pesquisa pelo mais eficiente continua.
Após analisar a radiografia percebemos que a paciente pode ter sofrido uma luxação acrômio-clavicular, são as lesões no ligamento que seguram a clavícula em seu devido lugar. Os ligamentos podem ter o rompimento parcial, ou ser totalmente rompidos, alterando a posição da clavícula em relação ao outros ossos da articulação do corpo.
Avaliação radiográfica
A luxação acrômio-clavicular pode ser classificada em seis tipos, de acordo com sua gravidade:
TIPO I - desvio da clavícula em relação à escápula até 25 % maior que o outro lado.

TIPO II - desvio da clavícula em relação à escápula até 50 % maior que o outro lado.

TIPO III - desvio da clavícula em relação à escápula de 50 a 100 % maior que o outro lado
TIPO IV - desvio posterior da clavícula (para trás), em relação a escápula (caso raro)

TIPO V - desvio da clavícula em relação a escápula de 100 a 300% maior que o outro lado
TIPO VI - desvio inferior ( para baixo) da clavícula, em relação a escápula (caso raro)
Diagnóstico
O grau de desvio da gravidade da clavícula que irá determinar o tipo do tratamento:
Tipo I e II, são casos que não será necessário fazer cirurgia.O tratamento é a base de imobilização, remédios e compressas de gelo.
Tipo III: Mediante uma lesão do tipo III, o médico individualize o caso, pois devem ser considerados a idade, a prática de atividades físicas e o tipo de atividade física para que se decida por operar ou não. Quanto mais jovem, e quanto mais intensa for a atividade física do paciente, maior é a tendência do médico em optar pela cirurgia. Por outro lado, quanto mais velho o paciente, e quanto menos ele usar os braços