Aula 01 Arq

ARQUITETURA INDÍGENA

Prof. Mônica A. Gonçalves

• Descobrimento do Brasil em 22 de abril do ano
1500...

• Muito antes disso, o país já possuía espaços próprios de seus moradores nativos, nos quais sua cultura era traduzida, e nos quais se revelava tamanha engenhosidade...

• Devido aos diferentes ecossistemas do país, as casas e demais construções indígenas se deram através de diferentes soluções arquitetônicas;
• Todas essas tipologias têm como característica a evolução autóctone, ou seja, sem interferência de outras culturas;
• Arquitetura Vernacular: material local, forma e estrutura em harmonia com o ambiente;

Aldeias
• Forma mais simples de organização da aldeia é a casa unitária;
• Casas retangulares ou em circunferência, geralmente com duas portas: para o rio e para a mata; • Interior em nichos de folhas de palmeira trançadas, criando o espaço para cada família, segundo sua importância na aldeia;
• Vida social na casa unitária, ou maloca;

Aldeias
• Aldeias com várias construções são as formas mais comuns dos assentamentos indígenas;
Tupi-guaranis (do Oiapoque ao Chuí):
• Quatro construções ortogonais entre si, formando uma quadra;
• Edificações tinham até 150 m a 200 m de comprimento, e 12 m de altura;
• Portas das malocas baixas: sinal de respeito;

Aldeias
• A praça central representava a aldeia como
“unidade indissolúvel”;
• A casa era o local das mulheres, o centro da praça, o dos homens;
Xavantes:
• casas circulares, diâmetro de 05 a 06 metros, dispostas em semicírculo com pátio central;

As casas
SISTEMA CONSTRUTIVO BÁSICO:
• Cobertura cônica (independente da parede) colocada sobre esteios verticais; • Inicialmente, fincava-se no chão um esteio de 5 a 6m de altura, que marcava o centro da construção. Vários outros esteios maiores e mais finos (cerca de 15 cm de diâmetro) eram fincados ao redor do esteio central, distanciando-se dele 3,50 ou 3,80m, mantendo entre si cerca de meio metro de intervalo. Esses esteios laterais deveriam
ser