Auditoria
Normativo.
Autoria: Bruna Santos de Oliveira, Cristiano Flores Ferreira, Gislaine de Souza Nunes,
Neuza Ferreira da Cunha, Sergio Antônio de Novaes.
RESUMO
A Teoria Institucional tem como referencial desenvolver o arcabouço conceitual e pode contribuir com os gestores na compreensão do processo da estratégia e suas possibilidades, especialmente por destacar o papel central da legitimidade, a influência de múltiplas esferas institucionais, tais como pressões por isomorfismo. Dimaggio e Powell (1991) citam a existência de três tipos de mecanismos isomórficos: coercitivo, mimético, normativo. Os três tipos têm potencialidade para afetar as funções da controladoria em empresas com atividades de um mesmo setor econômico, ou eventualmente até de setores diferentes. O isomorfismo busca a homogeneidade de estruturas, processos e ações no âmbito das organizações de atividade similares, visando a excelência no desenvolvimento de suas atividades e na capacitação de seus profissionais, isto é as organizações emergentes se espelham em empresas que já possuam sucesso empresarial e profissional a fim de obter os mesmos resultados, tratando-se do processo de mudanças necessárias. O motivo que leva a organização a adotar tal mudança no seu campo organizacional é a autodefesa diante de situações sem soluções geradas internamente, uma vez que a semelhança facilita as transações interorganizacionais.
1 INTRODUÇÃO
As origens da teoria institucional remontam ao século XIX, em especial nas áreas da economia, da ciência política e da sociologia, como esclarece Scott (2001).
Entretanto, somente na década de 70 do século vinte ela começou repercutir no campo dos estudos organizacionais, angariando desde então cada vez mais partidários, sobretudo aos princípios da sua vertente sociológica, a qual se convencionou chamar neo-institucionalismo. Através da Teoria Institucional é possível estudar