Auditoria
Marcelo Cavalcanti Almeida
Capítulo 1 – Introdução Segundo Almeida (2012) a auditoria externa surgiu da evolução e expansão do mercado capitalista, pois as empresas deixaram de ser fechadas e pertencentes somente a grupo de familiares, fazendo com que surgisse a necessidade de aprimorar seus controles internos, para ampliar a competitividade no mercado. Diante desse fato, as empresas tiveram que buscar capital de terceiros, e para isso, surgiu à necessidade de buscar informações fiéis a real situação da empresa, para poder então avaliar eventual risco de crédito; O desenvolvimento das técnicas de auditoria é feito com base no controle interno de cada empresa, quanto melhor for o controle, menor são os testes realizados para verificar possíveis erros e/ou fraldes. Desde 1965, a auditoria vem evoluindo no Brasil, sendo que em 1976 foi estabelecido através da Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/76) que as demonstrações financeiras das companhias abertas deveriam obrigatoriamente ser Auditadas. Devido a essa expansão nos negócios, se tornou necessário um acompanhamento periódico dos procedimentos internos, abrangendo também outras áreas não relacionadas com a Contabilidade – surgindo assim, o Auditor Interno. Os principais órgãos relacionados com os auditores são: Comissão de Valores Mobiliários (CVM) – órgão fiscalizador do mercado de capitais no Brasil; Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) – órgão que representa os Auditores; CFC e Conselhos Regionais de Contabilidade (CRC) – conselhos que representam entidades de classe dos contadores; Instituto dos Auditores Internos do Brasil (Audibra) – sociedade que promove o desenvolvimento da auditoria interna; Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) – órgão responsável pela convergência internacional, centralização e representação das normas contábeis. Os principais motivos que levam uma empresa solicitar os serviços de um auditor externo ou independente é: obrigação