auditoria
Estados Unidos.
Apesar das transformações e superações que, em larga medida, ainda afetam nossa competitividade, ainda sobre os efeitos da globalização se constata que os assuntos e os objetos políticos, que antes eram restritos ao âmbito doméstico, tornaram-se fonte de discussão internacional. Por isso, aumenta a pressão para a convergência àquelas regras, condições setoriais e instrumentos que promovam as vantagens comparativas.
É bastante complexa a situação dos países em desenvolvimento como o Brasil perante a globalização e a grande mobilidade dos capitais que buscam retorno financeiro elevado. É certo que a ampliação do mercado estimula o financiamento para novos projetos de investimentos, especialmente na infraestrutura do Brasil ainda com muito para melhorar .
Porém, há grande risco quanto à entrada não regulada de capitais de curto prazo, quase sempre sem promover benefícios à estabilização macroeconômica que irão interferir nos requeridos ajustes industriais e comerciais.
Para a competitividade e equidade social é necessária “qualificação da força de trabalho, novas formas de organização do processo de produção, relações de trabalho cooperativas e mercados que exigem qualidade” (COUTINHO; FERRAZ, 1985, p. 95), principalmente porque o mercado quando atua sem regras claras e fiscalização costuma provocar desemprego e queda salarial,
que aliás tem sido a regra, mesmo nos países
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desenvolvidos, desde a década de 80. No caso do Brasil a situação é ainda mais complexa
(COUTINHO; FERRAZ, 1985, p. 96):
[...] uma vez que a competitividade depende crucialmente de fundamentos sociais, mas a sua busca pode produzir