Auditoria
As normas de contabilidade e os aparelhos normativos criaram espaço para o surgimento de premissas que possibilitam a ocorrência de fraudes contábeis, como as ocorridas nos EUA, nas duas últimas décadas. Neste período, surgiram diversas irregularidades, a exemplo da contabilidade recreativa, dados falsos em balancetes, despesas camufladas, entre outras. A manipulação da informação contábil atingiu o seu clímax com a derrocada da gigante Enron, maior empresa norte-americana do setor elétrico. Tal episódio deixou a Arthur Andersen, empresa de auditoria independente, vulnerável a diversas especulações, pois, por ser a responsável pela verificação das demonstrações contábeis, deveria ter se resguardado diante de algum fato obscuro. Fatos dessa natureza culminaram em fatos econômicos que influenciaram negativamente as Bolsas de Valores e colocaram em xeque a credibilidade das grandes empresas de auditoria do mundo. A falência de grandes empresas americanas atesta a ganância e a imprudência de seus administradores que “maquiam” as demonstrações contábeis, a fim de levar vantagens sobre os investidores. O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) publicou os diversos fatos que podem ser considerados responsáveis pela falência dessas empresas.
Diante do exposto, surge este questionamento que norteará a pesquisa: a auditoria externa imprime maior confiabilidade às demonstrações contábeis?
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo Geral
Este trabalho monográfico tem como objetivo geral demonstrar a importância da auditoria externa para a confiabilidade das demonstrações contábeis.
1.2.2 Objetivos Específicos
Para se atingir o objetivo geral, serão trabalhados os seguintes objetivos específicos: a. conceituar auditoria; b. abordar os diversos tipos de auditoria; c. fazer uma abordagem sobre a teoria da confiabilidade; d. abordar as demonstrações contábeis; e. falar sobre a ética; f.