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Objetivo dos parceiros é elevar para 10 bilhões de dólares o fluxo comercial, com ênfase em defesa, tecnologia e energia. Dilma e Putin evitam mencionar conflitos no Leste Europeu e trocam elogios por torneios mundiais.
Em reunião preliminar à 6ª Cúpula do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Fortaleza, a presidente brasileira, Dilma Rousseff e seu homólogo russo, Vladimir Putin, reforçaram parcerias em Brasília, nesta segunda-feira (14/07). Além de áreas estratégicas, como defesa, tecnologia e energia, também foram debatidas a organização da Copa do Mundo de 2018, na Rússia, além das atuais situações de conflito no mundo.
No centro das negociações, segundo Dilma Rousseff, está o interesse em "aumentar e diversificar" a cooperação econômica entre as duas nações, com o objetivo de alcançar o patamar de 10 bilhões de dólares ao ano em trocas comerciais. Segundo dados oficiais, a corrente de comércio entre os dois países fechou 2013 em 5,6 bilhões de dólares.
"O plano de ação da cooperação econômica servirá para desenvolvermos iniciativas que possibilitem o aumento recíproco de investimentos diretos", declarou Rousseff, após a reunião. Para Vladimir Putin, os acordos de cooperação institucionais e comerciais são reflexo da boa relação que a Rússia tem como Brasil, que é o maior parceiro comercial da Rússia na América Latina, como lembrou o presidente.
Dilma acrescentou que ambos discutiram a vontade em concluir a Cúpula do Brics, esta semana, com resultados práticos, principalmente coma criação do novo Banco de Desenvolvimento e de um contingente de reservas.
Defesa, ciência, transporte e energia
Na área de defesa, os dois países se comprometeram a uma cooperação para formação de militares e para defesa antiaérea, incluindo negociações para compra, pelo Brasil, de unidades de defesa russas nessa modalidade.
"Buscamos com a Rússia uma relação de longo prazo e com benefícios