ATUA O FISIOTERAP UTICA NA S NDROME DE ANGELMAN

ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA SÍNDROME DE ANGELMAN: O QUE DIZ A LITERATURA? ELIELMA COSTA ANDRADE*; DAYSE COSTA URTIGA**; LAURA DE SOUSA GOMES VELOSO*** FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA PARAÍBA * Autor-Apresentador; ** Autores; *** Orientador A Síndrome de Angelman (SA) é uma anormalidade de origem genética, tendo sido descrita pela primeira vez em 1965 por Dr. Harry Angelman, caracterizada por hipotonia, atraso neuropsicomotor, deficiência mental grave, afasia, convulsões, ataxia, acessos de riso, microcefalia, macrostomia, dentes espaçados, sialorréia, protrusão de língua e presença de sulco horizontal na região occipital ao nascer. A SA é decorrente da deleção de uma pequena porção do cromossomo 15. Estima-se, atualmente, que uma em cada quinze ou vinte mil crianças seja afetada por esta doença. O presente estudo é justificado pela necessidade de divulgação dessa patologia em círculos profissionais e científicos não genéticos, embora seja clinicamente bem delimitada, permitindo que as abordagens terapêuticas relacionadas a essa patologia sejam mais eficazes. Assim, tem-se como objetivo definir a atuação fisioterapêutica em crianças portadoras de Síndrome de Angelman, fomentando uma proposta de tratamento adequada para as reais necessidades funcionais impostas pela patologia. A metodologia baseou-se em um vasto levantamento bibliográfico a respeito da doença, utilizando a literatura disponível em artigos científicos e em livros clássicos da área médica. A partir da caracterização da doença foi possível definir o real papel do Fisioterapeuta, elegendo as técnicas de tratamento mais apropriadas. De acordo com a literatura consultada, a intervenção fisioterapêutica inicia-se com um trabalho de orientação aos pais, esclarecendo os principais aspectos da Síndrome. A Fisioterapia se faz imprescindível por facilitar a aquisição dos padrões motores funcionais, onde o Conceito neuroevolutivo de Bobath é a estratégia mais indicada. Deve-se ressaltar que a fase de marcha