Atração de ied em moçambique
Moçambique é um país subdesenvolvido. Justamente por isso apresenta oportunidades de investimentos, para que um dia, torne-se desenvolvido. Contudo, não é tão simples assim.
A infraestrutura no país é precária, cerca de dois terços das empresas locais sofrem com problemas em relação à distribuição de energia. O PIB do país é de US$19 bi, que nota-se ser baixo quando se calcula o per capita, de cerca de US$900. Para efeito de comparação, o PIB per capita no Brasil é de cerca de US$10.000. Em uma pesquisa de sondagem de opinião sobre as maiores fontes de problemas na condução de negócios em Moçambique, realizada pelo Fórum Econômico Mundial, itens como acesso as finanças, corrupção, burocracia e falta de infraestrutura lideram a pesquisa. Em um quadro elaborado pela Fundação Dom Cabral, visando disponibilizar informações para estrangeiros locais e internacionais, com cerca de 100 itens, mostrando onde o país é francamente competitivo ou não, Moçambique mostrou-se competitiva em apenas 5 desses itens, já o Brasil, em 35. A balança comercial do país teve resultados negativos de 2004 a 2007 (anos em que foram disponibilizados os dados pela OMC).
Enfim, analisando os dados acima, nota-se que Moçambique é um país com uma economia limitada, o que dificulta a atração de IED. Porém, o caso não está perdido. 35% do PIB de Moçambique é oriundo de IED. O problema é que esse investimento concentra-se em poucas atividades. Há empresas estrangeiras investindo no país, como a Odebrecht na recuperação de estradas, a Siemens do Brasil na modernização da rede telefônica, a Petrobrás na exploração de gás e petróleo (grande fonte de IED), entre outras.
Nota-se também, algum esforço no governo local para atração desses investimentos através de incentivos fiscais e isenção de impostos aos setores: agropecuário, indústria de transformação, pesca/derivados, construção civil, saúde/educação, infraestrutura.
Em suma, a capacidade de atração de IED