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UNIDADE DE ENSINO
UNIBAN – ANHANGUERA CAMPUS MARTE

Curso: Serviço Social - III Semestre
Disciplina: PSICOLOGIA SOCIAL
PARTICIPANTES:

CLAUDIA CRISTINA DE MELO -

TÍTULO DA ATIVIDADE: “Estamos aqui”

Tutor à distância:

Tutora Presencial:

São Paulo – Data de Entrega: 23 de Abril 2013

Humilhação Social

Morador Impedido

Nos bairros pobres, as pessoas começam a construir suas casas, mas não conseguem terminar, há uma interrupção, nada concluído. Seus sonhos são interrompidos, a despesa, por exemplo, para se comprar uma janela pode significar parte do salário de um mês. Chega a faltar o ânimo, as pessoas se conformam e apenas sobrevivem e quem é quer apenas sobreviver? Essas linhas de construções não concluídas que mais parecem de construções demolidas registram a marca de um povo que até sonha, que busca, mas é IMPEDIDO.

O mesmo acontece na educação ou lazer. Tudo é muito limitado e escasso; é como se houvesse uma programação para frustração. Esse povo é desprovido até do direito de fazer história, quantos não morrem nas migrações urbanas? Essa alta mobilidade é insegura e impede a sedimentação do passado; tudo cai no esquecimento. Esse despejo coercitivo começa com a exploração de países dependentes como Brasil. Quase tudo em nossa sociedade é coercitivo.

Há interrupções de várias formas, (múltiplas raízes) seu jeito de viver, cultura, religião, folclore, tudo se perde. Consequência do capitalismo selvagem. Se a relação entre as culturas for submissão – domínio a cultura dominada perde os meios materiais de expressar sua originalidade. Somos uma sociedade basicamente de desprovidos de história... De tudo.

Carregamos traço da Abolição, onde não houve a elaboração de uma política pública para receber essas pessoas, não houve uma reforma agrária ou urbana. Os negros seguiram para favelas, uma multidão de DESPOSSUÍDOS seguiu para as cidades. Agora nos bairros pobres essa espoliação segue retendo as iniciativas