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O Uso de Medicações no Brasil
O Brasil desde período colonial, já tinha contato com meios para realizar cura de doenças. O primeiro contato entre índios e portugueses em 1500 foi de muita estranheza para ambas as partes. As duas culturas eram muito diferentes e pertenciam a mundos completamente distintos. Sabemos muito sobre os índios que viviam naquela época, graças a Carta de Pero Vaz de Caminha (escrivão da expedição de Pedro Álvares Cabral ) e também aos documentos deixados pelos padres jesuítas. Nesses relatos encontramos duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique. O pajé é o sacerdote da tribo, pois conhece todos os rituais e recebe as mensagens dos deuses. Ele também é o curandeiro, pois conhece todos os chás e ervas para curar doenças. Ele que faz o ritual da pajelança, onde evoca os deuses da floresta e dos ancestrais para ajudar na cura. O cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois organiza e orienta os índios.
Com a chegada dos portugueses no Brasil vieram com eles os Boticários (os Farmacêuticos) que disponibilizavam Xaropes e preparados que curavam quase todos os males. Tinha-se como paradigma a teoria dos miasmas (odores), que afirmava que as doenças eram causadas por falta de Higiene, contaminações e infestações originando-se do solo, água e ar. A partir de 1808 com Vinda da Família Real vieram com eles médicos de família que tratavam das pessoas da corte real, foi quando se deu ênfase no sanitarismo campanhista com saneamento dos portos e vacinações. As pessoas que tinham um poder aquisitivo maior tinham acesso à médicos e medicações enquanto as pessoas de menos poder aquisitivo recorriam as curandeiros , benzedeiros que faziam infusões para cura das enfermidades.
Hoje em dia não é muito diferente do passado, pois quem tem poder aquisitivo maior procura os médicos para tratar suas enfermidades, enquanto pessoas de poder aquisitivo menor procuram direto a farmácia explicam o seu caso