atps
Muito já nos foi dito sobre como ensinar, como propor as propostas pedagógicas.
Podemos nos remeter a tradição centrada na criança dos movimentos pedagógicos renovadores que funda suas raízes dos pensadores como Rosseau e qual pertencem autores tão destacados como Chaparéde, Dewey e Ferriére, Montessori, Decroly, Freinet e muitos outros que, além das diferenças entre suas colocações, compartilham o princípio de auto-estruturação do conhecimento, isto é vêem o aluno como responsável do seu processo de aprendizagem, como o artesão de sua própria construção.
Não se esgotam, no entanto, com estas referências, certamente ricas e variadas, os antecedentes do conceito de aprendizagem significativa, tal como é utilizada atualmente no discurso e na prática pedagógica. Numa tradição de pensamento distinta das anteriores, encontramos, por exemplo, os estudos e investigações sobre a curiosidade epistêmica e a atividade explorativa no domínio das teorias da motivação. Dado que, segundo os postulados da teoria da atividade (arousal), formulada por Hebb e Berlyne nos anos sessenta, a motivação para explorar, descobrir, aprender e compreender está presente em maior ou menor grau em todas as pessoas, a atividade exploratória converte-se num poderoso instrumento para a aquisição de novos conhecimentos. De um ponto de vista pedagógico, isto conduz à proposta de confrontar o aluno com situações que possuem uma série de características (novidade, complexidade, ambigüidade, incongruência, etc.) suscetíveis de ativar a motivação intrínseca e, deste modo, provocar uma curiosidade epistêmica e uma atividade exploratória dirigida a reduzir o conflito conceitual, a incerteza e a tensão gerada pelas características da situação (Farnham-Diggory, 1972).
È através destas experiências passadas de uma série de aprendizagem sendo elas, pensando no sentimento do aluno, ou deixando que suas reflexões não aflorarem e que